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Fonte: Advanced Science News
A doença cardiovascular é a causa mais comum de morte em todo o mundo, com estimativas de 17 milhões de mortes por ano. Particularmente, a isquemia miocárdica (MI, comumente conhecida como infarto) leva a uma perda substancial de cardiomiócitos (as chamadas células de batimento), causando remodelação negativa do coração caracterizada por hipertrofia e dilatação, cicatrização e, finalmente, levando a insuficiência cardíaca.
Atualmente, os tratamentos existentes têm eficácia limitada, exigem procedimentos cirúrgicos invasivos e causam pequeno impacto na estimativa de vida dos pacientes. Portanto, foram exploradas alternativas terapêuticas usando pequenas partículas transportadoras com o objetivo de administrar medicamentos ao tecido cardíaco danificado, por meio de métodos de administração menos invasivos, como a injeção intravenosa. Em um artigo recentemente publicado, MPA Ferreira, H. Ruskoaho, AJ Airaksinen, HA Santos e colegas de trabalho, explorou o potencial de nanopartículas de silício porosas como transportadores de fármacos multifuncionais para administração intravenosa, tendo como alvo o coração após engenharia da superfície transportadora com um ligante cardíaco.
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