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S100B: Um Biomarcador Central para Estudos de Lesão Neural, Neuroinflamação e Função Glial

S100B: Um Biomarcador Central para Estudos de Lesão Neural, Neuroinflamação e Função Glial

A proteína S100B é um dos biomarcadores mais estudados e aplicados em pesquisas envolvendo neurociência, neurotrauma, doenças neurológicas, modelos animais e investigação da função glial. Por sua elevada sensibilidade e forte relação com danos ao sistema nervoso central (SNC), tornou-se uma ferramenta indispensável para pesquisadores que buscam compreender alterações cerebrais em diferentes contextos.
 

O que é S100B? – Estrutura, origem e mecanismos celulares

A S100B pertence à família de proteínas S100, caracterizadas por apresentarem dois domínios de ligação a cálcio (“EF-hand”). Essa estrutura confere à molécula propriedades regulatórias importantes, modulando atividades e respostas celulares dependentes de cálcio.
 

Origem da S100B

A principal fonte da proteína no SNC são astrócitos, mas ela também é encontrada em:

Essa presença predominantemente glial faz da S100B um marcador sensível de estresse astroglial, lesão neural, inflamação, disfunção da barreira hematoencefálica (BHE) e distúrbios metabólicos do cérebro.
 

Função biológica da S100B — muito além de um marcador de lesão

A S100B desempenha papéis críticos tanto intracelularmente quanto extracelularmente.

Funções intracelulares

 

Funções extracelulares

A S100B pode ser liberada para o espaço extracelular durante:

 

Uma característica marcante é seu efeito dose-dependente:

Esse comportamento dual é altamente relevante em pesquisas relacionadas a doenças neurológicas e trauma.
 

Por que S100B é um indicador tão sensível de lesão ou estresse cerebral?

  1. É liberada rapidamente após insultos cerebrais, permitindo detecção precoce.

  2. Atravessa a barreira hematoencefálica quando esta está comprometida, tornando possível sua detecção no sangue.

  3. Correlaciona-se com gravidade de lesões em traumas e doenças.

  4. É amplamente conservada entre espécies, facilitando estudos translacionais.

  5. Possui meia-vida relativamente curta, permitindo monitoramento dinâmico em intervalos de tempo reduzidos.
     

Estas características fazem da S100B um dos marcadores bioquímicos mais utilizados em estudos de trauma, isquemia, neurotoxicidade e neuroinflamação.


S100B em estudos com humanos e diferentes espécies animais

A proteína é amplamente estudada em animais devido à sua relação direta com alterações cerebrais. Seus níveis podem indicar mudanças estruturais, inflamatórias, imunológicas ou metabólicas no SNC.
 

A sensibilidade da S100B torna viável detectar mudanças mesmo em ambientes onde exames de imagem não são práticos ou economicamente acessíveis.


Usos da S100B na pesquisa científica

A proteína é aplicada em uma ampla variedade de contextos:
 

1. Trauma cranioencefálico (TCE)

Um dos usos mais estabelecidos. Níveis elevados indicam dano glial ou comprometimento da barreira hematoencefálica.


2. Neurodegeneração

Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose múltipla, Esclerose lateral amiotrófica (ELA) - Aqui, a S100B ajuda a diferenciar entre ativação glial fisiológica e patológica.


3. Estresse neuroinflamatório

Detecção de processos inflamatórios induzidos por: endotoxinas, infecções, toxinas ambientais, distúrbios metabólicos, dietas experimentais
 

4. Neurotoxicidade induzida por fármacos

Avaliação de segurança pré-clínica.


5. Integridade da barreira hematoencefálica (BHE)

A S100B é um dos melhores indicadores bioquímicos de alteração de BHE.


6. Estudos de desenvolvimento cerebral e neuroplasticidade

Níveis alterados de S100B estão associados a processos de maturação neural, plasticidade e reorganização após lesões.


Quantificação por ELISA — precisão, sensibilidade e reprodutibilidade

O ELISA é o método mais comum para medir S100B devido a sua alta sensibilidade e boa padronização experimental. Ele permite:

Os kits disponíveis oferecem excelente detecção mesmo em concentrações muito baixas, essenciais para estudar microlesões, inflamação leve ou alterações iniciais em modelos animais.


Pontos essenciais na interpretação dos resultados

Embora extremamente útil, a interpretação de S100B deve considerar:

Usar S100B junto a outros biomarcadores aumenta significativamente a precisão e a interpretação dos resultados.
 

Conclusão: S100B continua sendo um pilar da neurociência moderna

Sua combinação de:alta sensibilidade, forte relação com glia e barreira hematoencefálica, ampla aplicação em diversas espécies, relevância em múltiplos tipos de estudos e facilidade de quantificação faz com que a S100B permaneça como um dos marcadores mais confiáveis e versáteis para investigar lesão cerebral, neuroinflamação e disfunção glial
 

Para quem atua em neurociência, toxicologia, modelos pré-clínicos, terapias experimentais ou pesquisas translacionais — S100B é indispensável.
 

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